29 de julho de 2008

Love Will Tear Us Apart



Quem não viu ainda tem a obrigação de sair de casa já pra ver Control, produção porreta do ano passado sobre a vida do eterno vocalista do Joy Division, Ian Curtis, e o surgimento da banda. Um filme pra arrepiar e afogar em lágrimas, com atuações belíssimas do novato Sam Riley (a imagem da dor de Curtis em pessoa) e da fantástica Samantha Morton, que interpreta Deborah Curtis, sua ex-mulher, e autora do livro em que o filme se inspira.

Uma das grandes sensações do cinema indie europeu, e também da Mostra de Cinema de São Paulo do ano passado, Control tem direção de Anton Corbijn, experiente diretor de video clipes que acerta em cheio ao fazer um filme pouco preocupado com o exercício narrativo... Control mais parece uma sequencia de fotos entristecidas de uma Inglaterra assolada pelo desemprego, pela recessão, e pela melancolia de gente como Curtis que, como qualquer, poderia ser esquecido não fosse por sua obra ensurdecedora. Uma história triste de um homem abatido pelas dores que não se pode descrever em diálogos.

O silêncio e o assombro de sua alma só poderia gerar hits como "She´s Lost Control" ou "Insight" ou ainda "Transmission" e "Love will tear us apart", canções que não poderiam deixar de compor a trilha do filme, e emoldurar essa obra simples, sem grandes charmes narrativos, porém uma experiência para acinzentar a alma e torcer o pescoço.

27 de julho de 2008

Os Cachos do Fim de Semana!


medo do Índio...


talking in soviet english...


Fim de semana especialíssimo no trio "los cachos" [me, Mr. Turnes and Mr. Rosa, nas fotos]. Vinho, frios e risadas de pijamas + torta de legumes + Blues Velvet + polainas + heineken + aplausos públicos para um certo beijoqueiro + spaguetti de shopping + dublagens de sucessos dos anos 80 + making of do "Piaf" + duas garrafas de coca cola e quatro térmicas de café + cenas de hostilidade domiciliar + origami do Seu Frávio + medo do Índio + caminhada em dia ensolarado falando inglês com sotaques russo e paquistanês [que são muito diferentes, ok?] + choramingos de saudades do Marcelo e do Malcon... e Algumas pérolas:

Mr. Turnes: É que lá tem um público super específico, mas bastante variado, sabe? [silêncio]

Mr. Rosa: Eu sou teu fã, cara! [no meio de uma cena de beijo]

Mr. Turnes [numa loja de artesanato catarinense, em alto e vergonhoso tom]: Legal essa loja... pra quem for dar um presente pra uma amiga bem hipponga!

Mr. Olivetto: Ai desculpa, cara, mas eu tô muito sexy! [silêncio]

Mr. Pauleira [visitando o trio de pijamas, e zombando de uma piada mal sucedida]: Ai Renato, tu num leva jeito pra ser engraçado... recita aí uma Silvia Plath pra gente que tá tudo bem!

[...]

Mas o finde tá acabando... humffff

16 de julho de 2008

Sinusite Kills!

Eu e Karina agora pouco falando no MSN dos nossos artigos sobre Imagética Grotesca [relatório final de pesquisa da faculdade, que a cada ano deixa todo mundo maluco]:


Daniel Olivetto "Satisfeita, Yolanda?" diz:
terminei meu artigo do grotesco! vou te mandar, pode ser por aqui?

Karina diz:
pode... vc já colocou no formato?

Daniel Olivetto "Satisfeita, Yolanda?" diz:
ainda não tá no formato, mas depois eu ponho...

Daniel Olivetto "Satisfeita, Yolanda?" envia:

A transferência de "Artigo - Vertigem.doc" está concluída.

Daniel Olivetto "Satisfeita, Yolanda?" diz:
vou tomar meus chás, paracetamol, anti-alérgicos, e tudo mais... e vou dormir!

Daniel Olivetto "Satisfeita, Yolanda?" diz:
me manda o seu artigo quando acabar... leio assim que sair da catacumba

Karina diz:
tá bom

Karina diz:
bons sonhos... q não sonhe com o grotesco!

Daniel Olivetto "Satisfeita, Yolanda?" diz:
affff

Daniel Olivetto "Satisfeita, Yolanda?" diz:
mais grotesco que o meu estado nem em pesadelo

Karina diz:
É, né?...


Piadas à parte, acho que o artigo ficou bom, mas, definitivamente, as pessoas precisam dormir mais e tomar menos remédio. Boas férias!

6 de julho de 2008

Autismo... tô fora!

O Quintana falava que a gente deveria cuidar do quintal em vez de ficar caçando borboletas... daqui a pouco eu vou tirar DRT de jardineiro... e a porra da vida não muda!

Olha Quintana, meu querido: poesia demais não resolve!