23 de abril de 2007

Let it be...


Só pra dividr um hit do momento lúcido em que me encontro e que eu não entendo...
(e nem quero entender...)


"When I find myself in times of trouble
Mother Mary comes to me
Speaking words of wisdom, let it be.
And in my hour of darkness
She is standing right in front of me
Speaking words of wisdom, let it be.
Let it be, let it be.
Whisper words of wisdom, let it be.
And when the broken hearted people
Living in the world agree,
There will be an answer, let it be.
For though they may be parted there is
Still a chance that they will see
There will be an answer, let it be.
Let it be, let it be. Yeah
There will be an answer, let it be.
And when the night is cloudy,
There is still a light that shines on me,
Shine on until tomorrow, let it be.
I wake up to the sound of music
Mother Mary comes to me
Speaking words of wisdom, let it be.
Let it be, let it be.
There will be an answer, let it be.
Let it be, let it be,
Whisper words of wisdom, let it be"

... música das últimas semanas, que é dos Beatles, mas tem sido muito bem vinda na voz do Sr. Nick Cave... e a frase dos últimos tempos

"A lucidez é um treco muito doido" (Eulírico de Miranda)
E que ela seja sempre bem vinda!

12 de abril de 2007

Humpfffff....

Por mais prolixo que se possa ser, uma imagem fala mais que qualquer texto de blog...

abração...

11 de abril de 2007

Ele não Pára!!!

IL FESTIVALE DI LHS
[ Da coluna de Cesar Valente - De Olho na Capital, 05/04/2007 ]


Por favor me corrijam se eu estiver errado. Mas se o Luiz Henrique da Silveira tivesse sido prefeito de Blumenau, a Oktoberfest não teria sido criada e organizada pelos catarinenses. Ele teria trazido alguém de Munique para fazer a festa.
Esta decisão de trazer um italiano para organizar um festival catarinense é uma acintosa demonstração de desrespeito por nós todos. É um tapa, sem luva, na cara de todos aqueles que, ao longo dos anos, pastaram e pastam tentando animar, gerir e organizar a cultura catarinense.
Chamou-nos, o governo, a nós todos, de incompetentes, de gentinha subdesenvolvida, de incapazes de fazer qualquer coisa de bom. Curvou-se, Sua Excelência, mais uma vez, como colonizado inseguro, ao poder imperial dos estrangeiros. Que, como falam uma língua diferente, devem ser muito melhores e mais cultos.
Arreganha-se o governador à “qualidade” alienígena, negligenciando seu papel de animador, estimulador e fomentador dos talentos locais. Não se vê, nas ações de cultura do governo, respeito por nenhum de nós. Para “estimular” a dança, traz o Bolshoi, para melhorar o ensino, traz um curso francês, para “animar” a cena musical, traz um festival italiano. Em cada museu que ele visita na Europa, pergunta se não querem abrir filial em Santa Catarina.
E como andam as escolas de música catarinenses, as orquestras, as salas de espetáculo, as atividades culturais? Esse novo festival importado faz parte de um programa amplo de popularização da cultura? Ou é apenas mais um delírio bem intencionado de um governante que, no fundo, sonha ser o prefeito de Veneza? Ou Viena?
“CULTURA MUNDIAL”
Não participei da reunião que o governador teve ontem à tarde com o De Masi (que não deve ter vindo de graça, para a reunião), mas fiquei envergonhado com o que li no relato distribuído pela Secretaria de Comunicação.Reproduzem lá, a certa altura, palavras do Quirido Vinícius Lummertz:

“A versão catarinense terá uma formatação um pouco diferente daquela do festival de Ravello, na medida em que destacaremos valores brasileiros e seu contato com a cultura mundial.”

Como diriam os americanos: oh my God! Destacar valores brasileiros no festival de Santa Catarina é considerada uma coisinha adicional, um charme que diferencia do festival original, o de Ravello, na Itália?
Não entendi também essa história de “valores brasileiros e seu contato com a cultura mundial”. Como assim? Valores brasileiros que sejam apenas valores brasileiros não contam? Tem que ter um “contato com a cultura mundial”? Ou isso é pretexto apenas para trazer montoeiras de artistas estrangeiros para uns dias de mordomia no belo estado sulino?
Se alguém, dentre aqueles que têm alguma familiariade com as artes e a cultura brasileiras e catarinenses acredita que esse enfoque Luiz Henriquiano de doutrinar-nos, aos subdesenvolvidos, com os luminares (na opinião dele) da cultura ocidental seja correto, por favor escreva-me com urgência.