30 de dezembro de 2010

Reiniciando o Sistema...



Mais um ciclo se fechando, e a festa mais baita do ano é agora! Feliz porque a gente sempre pode começar de novo, e de novo e de novo! Pra todo mundo que esteve por perto, mesmo de longe, meu agradecimento de coração pelo apoio, pelos abraços, pelas bebedeiras, pelos aplausos, empurrões, puxões de orelha, telefonemas, beijos, risadas e por tudo que a gente pode fazer no plural.

Feliz por ser escolhido para as operações de dividir!
E agradecido por esse ano doido e lindo!

Adieu 2010!
Bienvenue 2011!

29 de dezembro de 2010

Melhores Filmes de 2010 - Parte 2



por Vicente Concilio
ator, professor e loiro natural








10- Minhas mães e meu pai (dir. Lisa Cholodenko)

Duas atrizes incríveis (Annete Bening e Julianne Moore) elevam o nível deste tradicional filme-com-cara-de-Sundance. Com uma trama que poderia desbancar pra comicidade rasa, o filme opta por discutir os dilemas de um casamento longo com diálogos ótimos e um Mark Ruffalo atuando bem pela primeira vez, na minha modesta opinião.




9- Ilha do Medo (dir. Martin Scorcese)

Mais um daqueles filmaços em que o mestre demonstra erudição cinematográfica em um roteiro marcado pelo suspense e a manipulação psicológica tão cara ao gênero. Destaque para a fotografia e a edição, que em certos momentos parece estar equivocada, mas é estratégia de estranhamento das boas.



8- Dzi Croquettes (dir. Tatiana Issa e Raphael Alvarez)

Documentário imperfeito mas emocionante sobre a trupe de atores-dançarinos que se travestem e brilham e foram referência da contracultura brasileira nos anos 70. Pra ver com melancolia que a gente vive em um tempo careta.





7- O Escritor Fantasma (dir. Roman Polanski)

Mais uma vez Polanski desenvolve o tema da aparência versus realidade em uma trama na qual nem tudo o que é dito se comprova nos atos atuais ou fatos passados.








6- A Fita Branca (dir. Michael Haneke)

O filme de terror do ano. A crueldade da fotografia preto e branco só encontra paralelo nas atrocidades que disparam uma pequena inquisição na isolada vila germânica na qual se passa a história. É daqueles filmes que te abandonam em suspensão, tentando recuperar o filme na sua cabeça pra ter certeza que foi isso mesmo que você viu.






5- O Profeta (dir. Jacques Audiard)

Um drama carcerário francês no qual acompanhamos as maravilhas que uma prisão faz pelos seus condenados. O protagonista entra um pé-de-chinelo e sai de lá graduado como assassino, membro da máfia e traficante de haxixe, construindo toda a dinâmica de seus negócios praticamente dentro da cadeia. Grande atuação de Tahar Rahim.







4- A Rede Social (dir. David Fincher)

Mr. Fincher comprova sua vocação pra Forrest Gump moderno, ao contar uma história e ao mesmo tempo nos fascinar com a qualidade de sua direção. Tema atual e trilha sonora perfeita embalando a epopéia do Bill Gates do novo milênio.







3- Toy Story 3 (dir.Lee Unkrich)

Os gênios da Pixar, mais que grandes animadores, são mestres em roteiro. Pra quem assistiu ao nascimento da animação digital com o primeiro Toy Story, esse terceiro filme tem o tom da obrigatória transição pra vida adulta e todas as despedidas que marcam essa merda que é ficar velho. “To infinity and beyond!” contra o fantasma da morte pra um filmaço disfarçado de história infantil.




2- I am Love (dir. Luca Guadagnino)

No meu mundo, nada como delirar com uma saga familiar italiana na qual Tilda Swinton é uma imigrante russa casada com um rico industrial milanês, e que redescobre o amor em um caso adúltero com o sócio de seu filho. Com uma direção de arte e fotografia escandalosas, filmado em planos distantes que assombram e despertam nossa curiosidade por essas vidas de tom tchecoviano, I am Love é uma tragédia contemporânea que comprova o fascínio da combinação paixão, amor e morte. Tem gente que vai odiar profundamente. Azar deles.


1. A Origem (dir. Christopher Nolan)

Eu não perdi meu tempo tentando descobrir se o final pé isso ou aquilo, se é sonho ou realidade, se é delírio ou fato. O que me instiga em A Origem é o trabalho de mestre em recriar o clima dos sonhos em um filme de estrutura simples, mas cuja execução é soberba e fascinante, que busca recriar na tela os mistérios e a dimensão onírica de nossas fantasias mentais. E de como nossos sonhos nos ajudam a elaborar, reconstruir, transformar e fundir realidades . E tudo isso em um filme que é basicamente um assalto-thriller, que ainda tem o olhar de Marion Cotillard à beira do precipício pra mostrar que ator bom faz diferença no mundo dos efeitos especiais.




MENÇÕES HONROSAS!


Kick-ass (diversão bem acima da média);

The Runaways (a direção recria uma certa estética cinematográfica dos anos 70 e mostra o que está em jogo na indústria das celebridades musicais. Tem que agüentar a incapacidade interpretativa da Kristen Stewart, mas Michael Shannon está ótimo como um delirante produtor musical.

Atração Perigosa (Blake Lively mostra que pode atuar neste drama policial belíssimo);

A Single Man (Colin Firth é a alma que transforma em tesouro algo que poderia ser uma grande bijuteria de Tom Ford – claro que Julianne Moore faz seus 10 minutos em cena virarem um pequeno tratado sobre a arte de interpretar);

Chico Xavier (mais que proselitismo espírita, é um filme emocionante com grandes atores – Torloni e Nelson Xavier);

A Última Estação (Christopher Plummer como um agônico Leon Tolstoi e Helen Mirren como sua esposa desesperada com a possibilidade de perder seus bens renderam um ótimo drama histórico);

Coco Chanel e Igor Stravinsky (com moda e música e duas figuras desse porte, e uma reconstrução impecável dos bastidores da estréia do balé “A Sagração da Primavera”, esse filme merecia mais repercussão);

27 de dezembro de 2010

Melhores Discos de 2010

pelo dono do Blog




Pois é, gente! 2010 foi mais um daqueles anos em que você fica maluco atrás dos albuns, EPs, downloads... e fica com os ouvidos ligados nas novidades de tudo que é gênero e artista. Aí vai uma lista dos 10 discos de 2010 segundo o dono da bagaça, que viu pouco filme, mas ouviu música full time nesse ano. E ele tá se sentindo meio colunista da Rolling Stone, rs... Simbora!



The National - "High Violet"


Dizer que o novo album do The National é uma jóia rara é pouco. Se me permitem um comentário raso já no começo do post, o som dos caras neste album me chega como uma cruza de Nick Cave com Joy Division, ou seja: coisa do mais alto nível! Pra quem curte esses rapazes porretas de Cincinatti, na ativa desde 1999, com o vocal do charmozérrimo Matt Berninger, fica umas das pérolas do album novo que, pra mim, é disparado o melhor do ano:







Thiago Pethit - "Berlim, Texas"


Há cerca de três anos, o ator Thiago Pethit largou o teatro e decidiu lançar carreira na música. Nunca o vi em cena, mas sei que a decisão pela música foi certeira. Depois do EP "Em outro Lugar" (2008), esse ano o coisafofa lançou esse album lindo de morrer. Tristonho, intimista, e com letras inspiradíssimas, Thiago é meu novo divo aqui no MP3 de casa. A seguir fica "Mapa Mundi", faixa deste primeiro Cd do rapaz:





Marina and the Diamonds - "The Family Jewells"


Marinão morou muito no meu coração em 2010. Tava já esperando os vizinhos bateram na porta e pedirem pra eu trocar o disco! Com este seu primeiro album, a minha musa indie de 2010 colocou na roda canções deliciosas como "Oh No!", 'The Shampain Sleeper", "Hollywood" e a minha preferidinha, que vocês podem conferir aqui:





Rufus Wainwright - "Al Days Are Night: Songs for Lulu"


Pense em som triste, o mais triste que você lembrar... Baixe esse CD novo do Rufus e eu duvido que ele perca no quesito tristeza. Feito em homenagem a sua mãe, a também cantora Kate McGarrigle, falecida em janeiro deste ano, o album é de beleza ímpar e arrepiante. Só lembro do Turnes e do Vicente [que vocês verão em breve por aqui nas listas de filmes] conversando on line sobre o disco: "Não consegui passar da faixa 7 de tão triste que eu fiquei". Vai por aí este primeiro trabalho de vocal e piano de Rufus, que pra mim, é o cantor mais brilhante da atualidade. Fica aí a faixa mais animadinha do album [NoT!]:






Arcade Fire - "The Suburbs"


Você pode não conhecer essa banda (o que foi meu caso até o final do ano passado), mas resistir ao seu album novo fica difícil. A primeira faixa, que dá nome ao disco, já dá vontade de aumentar o volume e pilotar um carro em alta velocidade! Lindo disco desta banda canadense de grande destaque na cena indie. Fica aí a primeira faixa do novo trabalho:







Jónsi - "Go"


Primeiro album solo do vocalista do Sigur Rós, Jónsi Birgisson é fantéstEco! A nova empreitada carrega vários méritos do seu trabalho anterior com a banda, desta vez com composições em inglês também, além do islandês já conhecido da banda [na Islândia se fala islandês, né?]. Fica aí uma das minhas preferidinhas do disco do moço:







Nina Becker - "Vermelho" e "Azul"

Mulherão de voz docinha, Nina Becker é uma das vocalistas das Orquestra Imperial, e abre caminho pra uma carreira solo que já começou com dignidade. Nina chega ao seu primeiro projeto solo em 2010 em forma de dois albuns: "Azul", com composições mais íntimas e solitas, e "Vermelho", album em parceria com a Banda Do Amor bem mais caliente. Destaque para a gravação de "Lágrimas Negras" de Jorge Mautner - conhecida na versão da Gal:




Vampire Weekend - "Contra"


Albinho porreta esse segundo dos novaiorquinos do Vampire Weekend. Vocal inspirado e arranjos pra lá de imprevisíveis são dois dos muitos méritos deste novo trabalho. Fica aí o vídeo de "Holiday", faixa que deveria ganhar um prêmio de canção mais saltitante de 2010. Conheci a banda nesse ano e já tô esperando os próximos lançamentos!






Roberta Sá e Trio Madeira Brasil - "Quando o Canto é Reza"


A parceira Roberta Sá com o Trio Madeira Brasil é uma coisa incrível. O album reúne canções escritas pelo sambista baiano Roque Ferreira e, mais que uma homenagem ao cara, é um encontro certeiro de artistas que se engraçam lindamente entre o samba e chorinho. Das coisas mais lindas de 2010... Aí vai umas das faixas:







Against Me - "The White Crosses"


Olha, fazia tempo que eu não me empolgava com nada de punk rock [pelo menos até onde eu me lembro], mas esse segundo trabalho do "Against Me" tá um negócio de louco! Conheci a banda numa destas situações em que a gente se desliga do assunto na mesa do bar e fica de olho na videoclipe da telinha. Eu tenho o hábito de anotar o nome da música e da banda pra depois procurar, quando rola essa empatia. Foi assim com essa banda, acabei conhecendo esse album em pedaços e só fui baixar ele completo pelo fim do ano. Porreta! Aí vai uma:




Menções Honrosas:

Pato Fu - "Musica de Brinquedo"
MGMT - "Congratulations"
Hot Chip - "One Life Stand"
LCD Soundsystem - "This is Happening"
Mombojó - "Amigo do Tempo"
Sia - "We Are Born"


23 de dezembro de 2010

Melhores Filmes de 2010

por Malcon Bauer, que é polêmico e polêmico!



10- Kick Ass: Quebrando Tudo (Kick Ass)


A história de um herói dos tempos da internet, contada com um delicioso toque de amoralidade. Nicolas Cage entrega sua melhor performance em muito tempo, emulando de forma hilária os maneirismos de Adam West (O Batman da tv). E temos Hit Girl, a garotinha de 11 anos que fala palavrões, bate, mata e rouba a cena sempre que aparece. Diversão do início ao fim.







09- A Origem (Inception)


O filme do ano? Não. Um filme muuuuito complicado, que exige que você veja cinco vezes pra entender? Também não. “A Origem” é um filme extremamente divertido, muito bem escrito e dirigido por Cristopher Nolan (dos novos “Batman). É o melhor entretenimento que apareceu nas telas este ano. Um filme de assalto dentro do cérebro humano! É muito legal! E uma idéia original é sempre bem-vinda nestes tempos de sequências, remakes, e reboots, não é?





08- A Rede Social (The Social Network)


David Fincher é foda! Pegou uma história que tinha tudo pra virar um blá-blá-blá sem fim e transformou num filme que rende muitas discussões. Um filme para degustar intelectualmentete, com ótimas interpretações, trilha sonora bafo e direção sutil.









07- Amor Sem Escalas (Up in the Air)


Definitivamente não existe um filme do diretor Jason Reitman que eu não adore (“Obrigado Por Fumar”, “Juno”, e agora este). George Clooney está incrível na história de um homem que prefere viver viajando e fugindo de laços reais com a vida e com as pessoas. E este tema me foi muito particular no ano que passou. As coadjuvantes Vera Farmiga e Anna Kendrick (acredite, de “Crepúsculo”) também arrasam. Um filmaço que pouca gente viu, talvez devido ao PÉSSIMO título que recebeu por aqui.




06- Tropa de Elite 2 (idem)


Capitão Nascimento está de volta. E muito melhor, cinematograficamente impecável, com excelente roteiro e ótimas interpretações. Você pode discordar ideologicamente do filme, mas não pode negar que é um filmaço, promovendo uma catarse coletiva – a cena da surra no político – que o cinema nacional não via há muito tempo. Que venha o terceiro filme, colocando Nascimento na presidência do Brasil! Não seria divertido?






04- Ponyo (idem)


Eu sou um grande fã de Hayao Miyazaki (“A Viagem de Chiriro”). É sempre um desbunde observar seus traço, de uma simplicidade encantadora. Simplicidade que também está na narrativa (que não é, de maneira alguma, rasa), emocionando com a bela amizade entre um garoto de 5 anos e uma peixinha que quer ser gente. Tudo recheado de referências ao folclore oriental que eu não entendo completamente, mas que me levam para um lugar todo especial da minha imaginação.



05- Direito de Amar (A Single Man)


Terno e delicado, esteticamente impecável. Some a isso a incrível performance de Colin Firth – a cena do telefone é de dar um nó na garganta- e da sempre maravilhosa Julianne Moore. Só lamento o terrível título nacional.








03- Preciosa (Precious)


Tinha tudo pra ser um dramalhão digno do Super-Cine. Mas tornou-se uma história inspiradora, contada de uma maneira que foge totalmente do dramalhão. Gabourey Sibdibe tem uma performance belíssima, emocionando com cada olhar. E Mo’nique... bem, ela ganhou um Oscar com uma performance odiosa e o monólogo mais chocante de 2010. Bafão!







02- Toy Story 3 (idem)


Foram 10 anos desde o incrível “Toy Story 2”, e eu estava com uma pulga atrás da orelha quanto ao fecho da saga de Woody e seus amigos. Mas eu devia saber que a Pixar nunca erra. E entrega um filme que não só celebra a própria Pixar (afinal, “Toy Story” foi seu primeiro filme), mas é uma montanha-russa emocional para todos que acompanharam a saga ou, simplesmente, tiveram um brinquedo. É tenso, tem uma crueldade inesperada, e termina com uma das sequências mais ternas do cinema moderno. É pra aplaudir de pé.




01- Sede de Sangue (Thirst)


Chan-wook Park é um gênio! O coreano diretor da incrível “trilogia da vingança”(que inclui o maravilhoso “Oldboy”) agora envereda pelo cinema de horror. Um filme de vampiros. Mas não é só isso. O filme é romântico, dramático, engraçado e cartunesco, tudo coordenado por uma condução impecável. E esses gêneros nunca se anulam, criando juntos uma das obras mais originais e deliciosas dos últimos tempos.






Menção Honrosa:


- Onde Vivem os Monstros (Were the Wild Things Are)

- Zumbilândia (Zombieland)

- Ilha do Medo (Shutter Island)

- Bollywood Dream: O Sonho Bollywoodiano (Bollywood Dream)

- Julie e Julia (idem)

- Invictus (idem)

- O Fantástico Senhor Raposo (Fantastic Mr. Fox)


Menção “Eu não acredito que você só viu esse filme em 2010”:


- Cabaret (idem)

- Juventude Transviada (Rebel Without a Cause)

- 12 Homens e Uma Sentença (12 Angry Men)

- Holocausto Canibal (Cannibal Holocaust)

21 de dezembro de 2010

De volta às listas!

Oi Gente!

Nossas listas de fim de ano estão de volta! Eu sei que vocês nem dormiram direito nessas ultimas semanas pensando nelas... [?!] A primeira fica por conta de ninguém menos que Malcon Bauer! Então, vamos lá!



Os Piores Filmes de 2010
por Malcon Bauer

ator, roteirista, piadista e colono
colunista do jornal "A Tribuna de Agrolândia"



10- Nine (idem)


Com elenco incrível, porém completamente sub-aproveitado, o filme se tornou uma das coisas brochantes de 2010. Daniel Day-Lewis apático, números musicais sem criatividade e o pior: músicas chatas (isso é culpa do musical original, claro). Marion Cotillard e Penélope Cruz saem dignas, e Fergie arrasa em “Be Italian”. Mas é muito pouco!


09- Alice no País das Maravilhas (Alice in Wonderland)


Tim Burton e Lewis Carol. Uma combinação que parecia perfeita. Mas não rolou. Alice virou a escolhida (tipo “Matrix”), que precisa enfrentar as forças do mal e salvar o povo de “Underland” (até isso mudaram?) de uma rainha má (Helena Boham Carter, ótima) que tem um dragão. No final, uma batalha do tipo mamãe-quero-ser-o-senhor-dos-anéis. Ah, e o Chapeleiro Louco virou um louco traumatizado de guerra, tipo aqueles aposentados do Vietnã. A maior decepção do ano!


08- Príncipe da Pérsia: As Areias do Tempo (Prince of Pérsia: The Sands of Time)


Jake Gillenhal corre, pula, sua e mostra os músculos nessa adaptação do game que é até meio divertida, mas trai o espectador de maneira tão estúpida no final que torna o filme um engodo gigantesco. E tem Ben Kingsley pagando as contas.


07- Comer, Rezar, Amar (Eat, Pray, Love)


Faltou o “Dormir” no título. O sorrisão de Julia Roberts não salva essa adaptação do famoso livro, que começa bem (o Comer), fica muito chato (O Rezar) e termina mal (o Amar). A coisa dura duas horas e meia, gente! Pra que? E tem Javier Bardem pagando as contas.


06- O Lobisomem (The Wolfman)


A ambientação vitoriana é ótima, e a maquiagem de Rick Baker é um show. Mas quando os efeitos digitais e a montagem vídeo-clipesca tomam conta, o caldo desanda e o filme vira uma grande decepção. E tem Anthony Hopkins pagando as contas.


05- Do Começo ao Fim (idem)


Tá, ele foi lançado no finzinho de 2009, mas só chegou aqui em Floripa em 2010. Além disso, é tão ruim que eu não posso deixar de citar. Um tema aparentemente polêmico (incesto) que foi tratado com tanta naturalidade, mas TANTA naturalidade, que não tem conflito algum. E o filme passa, tão lento easséptico quanto um comercial de margarina. Mal Julia Lemmertz escapa do vexame (aliás, ele some do filme na elipse mais bizarra dos últimos anos). Uma patacoada!


04- Fúria de Titãs (Clash of the Titans)


Não vi o 3D convertido, que dizem ser um lixo. Mas o filme é muito ruim, com efeitos digitais meio toscos, roteiro tolo com buracos imensos e personagens sem carisma. E tem Liam Neeson e Ralph Fiennes pagando as contas.


03- Surpresa em Dobro (Old Dogs)


Robin Williams! John Travolta! Crianças sem carisma! Piadas com gorilas! Piadas com remédios errados e seus efeitos colaterais em público! É da Disney! Deu, né?


02- A Hora do Pesadelo (A Nightmare on Elm Street)


Pra que, meu Deus? Pra que fazer um remake de um filme tão bom e transformá-lo numa bobagem genérica cheia de efeitos digitais toscos? Jackie Earl Haley (Watchmen) é um ótimo ator, mas o roteiro não ajuda, criando até mesmo a possibilidade de Freddy Krueger ser uma vítima inocente de uma falsa acusação de pedofilia (oi?). Não assusta nem criança.


01- Os Vampiros que se Mordam (Vampire Sucks)



Os gênios por trás de “Espartalhões” e “Deu a Louca em Hollywood” conseguirem de novo! A paródia de “Crepúsculo” é, só pra variar, um lixo. Piadas sem graça e muita forçação de barra. Uma bosta!


Menção Horrorosa
(filmes ruins que não são de 2010, mas só vi esse ano):

- Calígula (idem)

- Matadores de Vampiras Lésbicas (Lesbian Vampire Killers)

- Garota Infernal (Jennifer’s Body)

- Tá Rindo do Que? (Funny People)

- Caçador de Recompensas (Bounty Hunter)

- Se Beber Não Case (The Hangover)