22 de março de 2009
7 de março de 2009
Alzira não pisa na lua
Queria todo o céu, ela, interinho, só dela, negro e de pontilhados alegres, nela. Não mais a felicidade de folhetim. Não mais os gracejos de supermercado. Tampouco os olhares comprados, beijos programados, abracinhos de dèja vu. Na vida nova da Alzira o escuro pontilhado era o delírio preferido. Alzira astronauta, de galochas siderais, de bombas de ar puro. Sob a cama ela era a dona de uma galáxia. Rota e mirabolante era a Alzira, tão renovada com sua maquiagem vencida e dona da tristeza das estrelas coladas no teto.
Postado por Daniel Olivetto às 12:04 PM 4 comentários
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