7 de março de 2009

Alzira não pisa na lua

Queria todo o céu, ela, interinho, só dela, negro e de pontilhados alegres, nela. Não mais a felicidade de folhetim. Não mais os gracejos de supermercado. Tampouco os olhares comprados, beijos programados, abracinhos de dèja vu. Na vida nova da Alzira o escuro pontilhado era o delírio preferido. Alzira astronauta, de galochas siderais, de bombas de ar puro. Sob a cama ela era a dona de uma galáxia. Rota e mirabolante era a Alzira, tão renovada com sua maquiagem vencida e dona da tristeza das estrelas coladas no teto.

4 comentários:

branca disse...

Alzira sabe o que é sofrer...


[beijo]

Anônimo disse...

o melhor título, um dos melhores textos. Você vai um dia filmar isso, né? Putz que pá. demais!!!

Raquel Stüpp disse...

AMAY

branca disse...

ahhh, não falei do meu blogue antes porque..enfim. não sei.
mas fico feliz que tenha gostado!

beijos beijos
[saudade]
e tb adoro. e lembro na sessão 'dona de casa' do Big.