17 de abril de 2008

A vida nova de Alzira

Parou de fumar, a Alzira. Comprou roupa de ginástica, e mudou de parâmetros alimentares. Enfileirou os livros novos que ela vai ler logo logo. Ajeitou os cabelos, e experimentou de novo o vestido velho que estava tomando um ar. Fez novas poses no espelho. Escolheu novas frases de impacto. Tinha um jeito bobo no olhar da Alzira. Será que estava apaixonada? - perguntavam os muros laterais do castelo. Era pura satisfação a vida nova dela. Vira na tevê uma heroína gritar "jamais sentirei fome novamente", e ficara com o "jamais" na cabeça. E quis conhecer outra vida. E escolheu começar tudo de novo. Estava pronta: vestido ousado, agora sem naftalina, cabelo penteado, sorriso de diva... Abriu a porta da rua e o tempo fechou. A chuva não tardaria.

10 de abril de 2008

Isto é dramaturgia pós-moderna!

Meus dois alunos da turma de crianças em um improviso num dia desses:

João Vitor/Personagem: Policial - Você está preso por desacato a autoridade!

Saimon /Personagem: Bandido - Mas, eu só tenho sete anos!

(...)

Adoro a dramaturgia expontânea das pessoas!

2 de abril de 2008

Felicidade é o hoje...