Nostalgia Básica
saudades do meu tempo de "gordinho cinechato"
The Commitments, de Alan Parker (Irlanda, 1991)... filme da adolescência...
saudades do meu tempo de "gordinho cinechato"
The Commitments, de Alan Parker (Irlanda, 1991)... filme da adolescência...
Postado por Daniel Olivetto às 5:53 PM 2 comentários
por Enzo Potel,
poeta, cozinheiro e portador de distúrbios psíquicos médios
Postado por Daniel Olivetto às 6:39 PM 3 comentários
"Não me interesso em como as pessoas se movem, mas no que faz elas se moverem"
Pina Baush
(1940 — 2009)
A menina cresceu e, do assoalho da infância para as novas dimensões da vida adulta, suas perspectivas do mundo se ampliaram. Como coreógrafa, Pina Bausch revolucionou a arte da dança contemporânea no século 20 e se impôs nos palcos internacionais com um estilo próprio de dança-teatro, o seu Tanztheater. [...] "Tudo é tão forte. Eu gosto de olhar, sentir as coisas, e dar uma forma a tudo isso por meio de meu trabalho, deixar a vida e o amor emergir", diz em entrevista a BRAVO! num final de manhã em Paris, a silhueta esguia e longilínea acomodada numa das poltronas da platéia deserta do Théâtre de la Ville, escala da turnê de seu espetáculo Rough Cut.
A vida condensada em suas conexões humanas, com suas ambivalências, imperfeições, sofrimentos e alegrias é o leitmotiv das criações de Pina Bausch, encenadas pela sua companhia Tanztheater Wuppertal, com sede na pequena Wuppertal, uma cidade chuvosa do vale do Ruhr, próxima a Colônia. Conhecida do público brasileiro por diferentes turnês e mesmo um período de residência no país, que inspirou o espetáculo Água (2001), a coreógrafa traz agora a São Paulo e Porto Alegre mais um de seus trabalhos, Para as Crianças de Ontem, Hoje e Amanhã (2002).
A coreografia não é sobre crianças, mas uma tentativa de reencontrar por meio delas a imaginação, os sonhos e a credibilidade da infância. Em meio ao cenário composto de três imensos muros brancos, móveis e perfurados por duas grandes portas, 14 bailarinos dançam, brincam e se arriscam de forma ao mesmo tempo perigosa e lúdica em contrapontos entre o imaginário infantil e a difícil passagem para a vida adulta. "Crianças são tão sensíveis, frágeis. Não tenho palavras para o sofrimento delas em tantas partes do mundo. Experiências que provavelmente não desaparecerão tão facilmente", diz. Mas, fiel ao seu otimismo-realista, ela abre espaço para um futuro menos dolorido: "Como podemos continuar com isso, como podemos manter a esperança? Se você puder rir já é algo, uma esperança".
Postado por Daniel Olivetto às 5:22 AM 0 comentários