28 de setembro de 2008

"Marcelo Camelo, casa comigo!!!"

Alguém me diz o que significa esse CD solo do Marcelo Camelo? O album, chamado "Sou", é um bafo generalizado... tô aqui meio em letargia e tudo o que consigo no momento é colar um vídeo de uma música ["Janta", com Mallu Magalhães] e uma letra de outra canção. Acho um abuso esse cara!





MAIS TARDE
[M. CAMELO]

"Pode ser até do corpo se entregar mais tarde
Parece simples mas a gente às vezes é
E o amor é lindo deixo
Tudo que quiser eu não me queixo em ser
Acho normal ver a vida feito faz o mar num grão de areia

É de se entregar a sorte e todo mundo vai saber
É de se entregar a sorte e todo mundo vai saber e ver
Que o vai e vem pode ser eterno
Pra ver quem manda
Acho que não vai dar tô cansado demais
Vou ver a vida a pé
Acho normal tá no mundo feito faz o mar num grão de areia"

24 de setembro de 2008

Maybe Not

Ela se veste mal. Mas, é a rainha da minha insônia, tá?!

22 de setembro de 2008

Poesia é o futuro!

"Entrei numa loja, estava em liquidação.
Queima de estoque, fogão na promoção.
Escolhi da marca dako porque dako éh bom!

Dako éh bom!
Dako éh bom!
Calma minha gente, é só a marca do fogão!! (2x)
Calma minha gente, é só a marca do fogão!!
Dako éh bom!

Entrei numa loja, estava em liquidação.
Queima de estoque, fogão na promoção.
Escolhi da marca dako porque dako éh bom!

Dako éh bom!
Dako éh bom!
Calma minha gente, é só a marca do fogão!! (2x)
Calma minha gente, é só a marca do fogão!!
Dako éh bom!
Calma minha gente, é só a marca do fogão!!
Calma minha gente, é só a marca do fogão!!"

BARRACO, Tati Quebra. Fogão Dako. 2004

20 de setembro de 2008

Revirados

Essa semana passaram por Itajaí o pessoal do Cirquinho do Revirado, que são uma gente tão ácida que só podem ser parentes muito próximos meus. Ficaram hospedados na casa-sede do Experimentus e do Andante, e demos muitas risadas [depois de ter me jogado na choradeira assistindo "O Contra-regra" espetáculo que eles apresentram na terça em Itajaí].

Algumas pérolas da noite de despedida:


"14 anos de casados e eu ainda morro de tesão nessa mulher, gente!" [Reveraldo]

[...]


"Eu gosto mesmo é de olhar pra tua bunda mesmo tu sendo minha mulher" [Reveraldo]

"Ai gente, ele dá muita ênfase na minha bunda" [Yonara]

"É a tua bunda que dá ênfase pra mim" [Reveraldo]

[...]

"Depois das 4 da manhã, se for mulher é melhor" [Jackson]

[...]

"Quando o pau tá duro o juízo tá no cú!" [mãe do Reveraldo, sendo citada por ele]

[...]

"Ai Jô... não ri!!! tu tá de aparelho cara!" [Reveraldo]

13 de setembro de 2008

Onde está wally?



...você acredita em vida durante o TCC?

8 de setembro de 2008

Meu velório

...quando eu morrer alguém pode contratar esse povo pra tocar?
[quero meu velório exatamente assim]

3 de setembro de 2008

Cena Final [Para Luísa]

Alzira está envolta na fumaça do apartamento apertado, apura o aprumo dos cabelos e aperta os dedos. Espia o carro verde no fundo da rua. Parece que ele vem, mas ele, o carro, está em pausa. Alzira! - grita com faróis acesos o moço a três passos do caro escuro. Banho tomado, esfumaçada, sempre se achando ôca e anta, ela desce correndo as escadas. Ele está em pausa. Ele beija-lhe a face. [Final de filme feliz assim tão no começo?] Alzira, esquecera o novelo verde-musgo na sacada - o que tramou tantas peças de tricô em noites esfumaçadas. Ela está agora em pausa. Dá um passo de costas, a Alzira, lenta e anta. Vira-se e tenta correr de volta pro portão. Ele a toma pela mão, como num romance barato de bolso.

Eles estão em pausa.

Talvez não precise mais do pulôver... talvez não precise das latas de biscoito, do controle-remoto, dos escritos que nunca vai mostrar pra ninguém. Talvez só precise de combustível e das roupas do corpo. Talvez um fim. Talvez um começo. "Sempre, as horas".

1 de setembro de 2008

Vamos passear na avenida

"vamos passear na avenida

atravessar o deserto dessa multidão
que passa entre as vias expressas
na pressa do tempo perdido

vamos passear na avenida

me dê sua mão e seu braço quebrado
vamos passear abraçados
atravessar as faixas
os olhares em trânsito
atravessar o tráfego das máquinas bufantes

vamos passear na avenida
entre os corpos ausentes
enquanto procuro tua imagem
no fundo do corredor

vamos passear na avenida
atravessar a fantasmagoria dos passos apressados
vamos atravessar os corpos que não mais condizem
uns com os outros

vamos atravessar a avenida
só pra ver a ressureição dos corpos
na densa floresta do centro da cidade

vamos passear
eu te trarei o pólen que os insetos preparam
como mensageiros de outras espécies

vamos passear na avenida"

Thiago Florêncio,
http://oroedordeventanias.blogspot.com/
[uma das coisas mais lindas que eu encontrei pela net...]