24 de dezembro de 2011

Os Piores Filmes de 2011


por Malcon Bauer, 
ator, roteirista, filho do dono do blog e repórter do Diário de Agrolândia







10 - Burlesque

O “Showgirls” de 2011. Um filme cafona e ridículo estrelado por Cher e Cristina Aguilera, será adorado futuramente (provavelmente por mim, inclusive). Mas agora... é apenas péssimo!







9 - Sem Saída

O veículo de ação para Taylor Lautner (“Crepúsculo”) é um filme sem ação e sem carisma. E nem vem me dizer que botar Sigourney Weaver e Alfred Molina em um par de cenas ajuda...

8 - Cowboys e Aliens

Uma ótima idéia que resultou num filme frouxo e sem graça. Começa bem, como um legítimo faroeste. Harrison Ford está ótimo como um personagem politicamente incorreto. Mas quando os aliens aparecem, tudo vai para o espaço.

7 - Carros 2

E a Pixar errou feio. Se o primeiro “Carros” não era uma obra-prima, pelo menos tinha um conceito original. Agora, repetir a idéia só porque vende brinquedos é uma pena. 

6 - Lanterna Verde.

Taí uma lição de como NÃO se fazer um filme de super-herói. Protagonista sem carisma, efeitos em excesso, roteiro ridículo e falta de alma mataram qualquer chance do personagem virar uma franquia.

5 - O Turista

A reviravolta mais inacreditavelmente idiota do ano coroa esta super-produção pretensiosa e vazia. Johnny Deep repete os maneirismos de Jack Sparrow e Angelina Jolie faz muito, mas muito beiço. 

 


4 - Cilada.Com

O programa de TV era ótimo. E tudo que ele tinha de irreverente e inovador se perde neste filme péssimo, apelativo e sem graça. E ninguém merece a nudez de Sérgio Loroza por tanto tempo em cena... Deus me livre.



 


3 - Caça às Bruxas

O novo penteado (digo, filme) de Nicolas Cage é idiota, anacrônico (seria um sucesso nos anos 80) e estúpido. Alguém precisa fazê-lo parar de aceitar qualquer roteiro que jogam na sua porta.

2 - Transformers 3

Um pouco melhor que o segundo (o que não significa muito), este filme é um pesadelo em forma de 3D. Uma trama absurda alongada por desesperadoras duas horas e meia quase me fizeram cometer suicídio.


1 - A Saga Crepúsculo – Amanhecer: Parte 1

Chamaram um bom diretor (Bill Condon, de “Kinsey”) pra dar dignidade à franquia. Não funcionou.  Tentando ser um filme “dramático”, a primeira parte desta conclusão de uma das sagas mais ridículas da década é constrangedora e brega... muito brega.






Menções Horrorosas:

Noite de Ano Novo
A Vida dos Peixes
Bruna Surfistinha
A Antropóloga
Professora sem Classe
Um Novo Despertar

5 comentários:

turnes disse...

Malcon Bauer chutando cachorro morto.
Orgulho de só ter visto aquele do Depp e da Jolie, porque o do trem desgovernado era dublado, lembra?

Vicente disse...

Como a gente vê merda, putaquepariu!!!

Malcon Bauer disse...

Nem todos são cachorro morto...
Eu botava muita fé em "Carros 2" e "Cowboys e Aliens". Podiam ter sido ótimos...

O Neto do Herculano disse...
Este comentário foi removido pelo autor.
O Neto do Herculano disse...

É sempre mais difícil, e injusto, opinar nessa relação, principalmente porque escapei com destreza de quase todos os remakes dos anos 80, Globo Filmes, temática espírita, vampiros & bruxos, Jason Statham e similares, bobagens declaradas como "11 11 11" e Brasileirinhas, além daqueles previsíveis filmes de ação e comédias americanos que muitas vezes estreiam diretamente em home video. Entretanto, não sou infalível e não consegui evitar Hilary Swank na pele de uma inverossímil e frágil médica em A INQUILINA (talvez induzido pelo título que remetia ao clássico de Roman Polanski), nem Mel Gibson, sob a direção frouxa de Jodie Foster, no papel de um executivo em depressão profunda que passa a se comunicar com o mundo através de um fantoche de castor em UM NOVO DESPERTAR (ainda penso que poderia ter sido menos ruim, se não fosse a conclusão à facão) – filmes que eu sabia que não eram interessantes, mas quis apostar com as estrelinhas do jornal, além da nova versão do clássico O RETRATO DE DORIAN GRAY, de Oscar Wilde, que jogou a obra do bardo inglês no vaso sanitário e nos presenteou com um protagonista insosso, incolor, inodoro e insípido, com menos expressividade do que o Superman de Brandon Routh ou o cigano Igor de Ricardo Macchi.